
Eles entraram no seminário diocesano depois de uma viagem à Coreia do Sul
HONG KONG, segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- A diocese de Macau possui agora dois seminaristas. São os primeiros em 17 anos, de acordo com o Eglises d'Asie, agência das Missões Exteriores de Paris (MEP).
Os jovens Hoi Ka-tak, de 18 anos, e Iau Cheong-chong, de 20, estudam no Seminário Maior do Espírito Santo, em Hong Kong, tendo em vista que o seminário de São José de Macau fechou suas portas em 1994 por falta de alunos.
A família de Hoi não é católica. Sua escolaridade cumpriu-se em uma escola dos salesianos, o que fez com que descobrisse a fé e se juntasse à Igreja.
Impressionado com o testemunho de vários sacerdotes, converteu-se, após vários anos de catequese, e foi batizado com quinze anos de idade. Quando contou a seus pais seu desejo de se tornar padre, eles ficaram preocupados, mas acabaram por ceder.
Para Cheong, a eleição para o sacerdócio foi um pouco diferente. Nascido em uma família católica de três gerações, sua decisão amadureceu de forma gradual.
Uma viagem à Coréia do Sul, realizada em 2007, confirmou sua escolha de vida. Neste ano, em colaboração com uma organização internacional de leigos que trabalham na promoção de vocações, intitulada Clube Serra, a diocese de Macau organizou uma viagem missionária à Coreia do Sul para dar aos jovens de Macau uma nova experiência de Igreja.
Hoi e Cheong participaram da viagem e, para Cheong, foi a ocasião de perceber que os sacerdotes de Macau estava cada vez mais velhos e que não havia vocação desde 1992.
Na seqüência desta viagem, decidiu-se comprometer com o sacerdócio.
O padre Un Wai-meng chefia a Comissão de Vocações da diocese de Macau.
Em 1992, no ano de sua ordenação, ele fez parte da última classe de sacerdotes diocesanos formados em Macau.
Ver dois jovens que se preparam para o sacerdócio, em Macau, provoca nele “uma verdadeira alegria, especialmente neste ano de sacerdócio", diz.
Ele explica que Cheong estava comprometido desde sua infância em um coro de crianças. Já Hoi tem participado ativamente da Igreja, realizando um serviço de caridade em prol dos mais pobres de Macau e da China continental.
Por sua parte, Cheong e Hoi são muito conscientes de que faltam pessoas como eles. Os jovens atribuem a falta de vocações local ao fato de que os jovens católicos de Macau não são diferentes dos demais.
Eles estão atraídos por uma vida de prazeres materiais, ao invés do estilo de vida simples e despojado de um padre.
Esta situação é agravada pelo temor do celibato. Hoi espera, no entanto, que a decisão tomada incentive outros jovens, até agora relutantes em ir adiante e responder ao chamado do sacerdócio.
Os dois jovens afirmam esperar que os leigos rezem pelas vocações e também as promovam.
Quando se tornar um sacerdote, Hoi se imagina servindo em uma paróquia. Em sua opinião, os católicos de Macau manifestam “uma forte religiosidade e fé simples, mas não vivem plenamente a mensagem de Cristo de amar uns aos outros”.
Atualmente, Macau possui 20.000 católicos em uma população de 450.000. Tem uma única diocese, com 22 sacerdotes diocesanos e 40 sacerdotes religiosos.
HONG KONG, segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- A diocese de Macau possui agora dois seminaristas. São os primeiros em 17 anos, de acordo com o Eglises d'Asie, agência das Missões Exteriores de Paris (MEP).
Os jovens Hoi Ka-tak, de 18 anos, e Iau Cheong-chong, de 20, estudam no Seminário Maior do Espírito Santo, em Hong Kong, tendo em vista que o seminário de São José de Macau fechou suas portas em 1994 por falta de alunos.
A família de Hoi não é católica. Sua escolaridade cumpriu-se em uma escola dos salesianos, o que fez com que descobrisse a fé e se juntasse à Igreja.
Impressionado com o testemunho de vários sacerdotes, converteu-se, após vários anos de catequese, e foi batizado com quinze anos de idade. Quando contou a seus pais seu desejo de se tornar padre, eles ficaram preocupados, mas acabaram por ceder.
Para Cheong, a eleição para o sacerdócio foi um pouco diferente. Nascido em uma família católica de três gerações, sua decisão amadureceu de forma gradual.
Uma viagem à Coréia do Sul, realizada em 2007, confirmou sua escolha de vida. Neste ano, em colaboração com uma organização internacional de leigos que trabalham na promoção de vocações, intitulada Clube Serra, a diocese de Macau organizou uma viagem missionária à Coreia do Sul para dar aos jovens de Macau uma nova experiência de Igreja.
Hoi e Cheong participaram da viagem e, para Cheong, foi a ocasião de perceber que os sacerdotes de Macau estava cada vez mais velhos e que não havia vocação desde 1992.
Na seqüência desta viagem, decidiu-se comprometer com o sacerdócio.
O padre Un Wai-meng chefia a Comissão de Vocações da diocese de Macau.
Em 1992, no ano de sua ordenação, ele fez parte da última classe de sacerdotes diocesanos formados em Macau.
Ver dois jovens que se preparam para o sacerdócio, em Macau, provoca nele “uma verdadeira alegria, especialmente neste ano de sacerdócio", diz.
Ele explica que Cheong estava comprometido desde sua infância em um coro de crianças. Já Hoi tem participado ativamente da Igreja, realizando um serviço de caridade em prol dos mais pobres de Macau e da China continental.
Por sua parte, Cheong e Hoi são muito conscientes de que faltam pessoas como eles. Os jovens atribuem a falta de vocações local ao fato de que os jovens católicos de Macau não são diferentes dos demais.
Eles estão atraídos por uma vida de prazeres materiais, ao invés do estilo de vida simples e despojado de um padre.
Esta situação é agravada pelo temor do celibato. Hoi espera, no entanto, que a decisão tomada incentive outros jovens, até agora relutantes em ir adiante e responder ao chamado do sacerdócio.
Os dois jovens afirmam esperar que os leigos rezem pelas vocações e também as promovam.
Quando se tornar um sacerdote, Hoi se imagina servindo em uma paróquia. Em sua opinião, os católicos de Macau manifestam “uma forte religiosidade e fé simples, mas não vivem plenamente a mensagem de Cristo de amar uns aos outros”.
Atualmente, Macau possui 20.000 católicos em uma população de 450.000. Tem uma única diocese, com 22 sacerdotes diocesanos e 40 sacerdotes religiosos.